Outro método que as pessoas costumam torcer o nariz é homeschooling, isto é, ensinar as crianças em casa. Hoje a moda é colocar os meninos em escolinhas já no primeiro ano de vida. Quanto antes melhor, para que possam socializar, aprender, etc. Privá-las disso, dizem, é um absurdo que terá consequências para seu desenvolvimento cognitivo.
Eu, particularmente, acho uma maldade. Não tem nada mais chato que escolinha. Você é obrigado a cortar papel laminado no formato da mão e a fazer anti-estéticas bolinhas de papel crepom para colá-las em cartolina, formando o primeiro nome. A cartolina sai sempre borrada. As bolinhas caem. Tudo de péssimo gosto.
Isso, sem falar nos coleguinhas. Gente selvagem. Nas minhas memórias de infância está o dia em que levei minha mais nova propriedade - a família coração da Barbie - para brincar no recreio. Uma das meninas roubou os chocalhos que vinham no bercinho. Revoltei. Não quis voltar mais lá.
Só passei a frequentar a escolinha com assiduidade mesmo a partir do pré. Matei o maternal para assistir A Gata Comeu, Que Rei sou Eu e Vamp. Tinha os LP's todos, decorava as falas. E a Tê me ensinou a escrever e ler, método construtivista.
Pena que eu não continuei nessa vida. Ia ser bem mais esperta. As duas pessoas mais espertas aqui do programa são o Paul Meinhausen e o Roberto Valenzuela. Os dois foram educados em casa a vida toda. Entraram cedo para a faculdade. Brilhantes. E não são nerds esquisitos, se alguém quiser levantar essa objeção. Sei que dois não é lá amostra para nenhuma estatística, mas já é alguma coisa para quebrar tabus...
quarta-feira, 16 de julho de 2008
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4 comentários:
Uma vez eu escrevi um textão sobre por que a escola deveria acabar: http://contrapolitics.blogspot.com/2007/10/por-que-escola-deve-acabar.html
obrigada por me considerar importante nesta sua formacao.
vc sempre foi autodidata.
aqui no Brasil, exatamente MG, uma familia responde a processos por ousar tirar os filhos de 12 e 15 anos da escola...
lembra quando passou a reportagem no fantastico...
Temos outra pedagoga na familia...
e pensar q tia Bel tanto se entusiasmou em ve-la advogada!
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