Entrei na sala, desconfiada. Limpei a mesa e conferi os carimbos, dando leve batidinhas nos papéis, não sem certa satisfação. Sim, estou de volta ao mundo burocrático e as férias libertárias me parecem um sonho estranho de soneca pós-almoço interrompida bruscamente pelo Chefe.
Até acabar a pilha de pastas ou a tinta do carimbo, não volto por aqui. E, depois, não dá para abrir Blogspot no Departamento: Política de segurança da Governança Eletrônica, verdadeiro atentado à nossa liberdade básica de blogar durante o expediente.
inté!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
Paradinha estratégica para fazer concurso público!
Hey, hey!
Cheguei ao Brasil e, como burocrata eficiente, fui direto prestar a terceira fase de um concurso público, o que explica minha delongada ausência neste blog...
Enfim, estou de volta.
Cheguei ao Brasil e, como burocrata eficiente, fui direto prestar a terceira fase de um concurso público, o que explica minha delongada ausência neste blog...
Enfim, estou de volta.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Escola particular em favelas?
O Ian Vasquez está interessadíssimo em saber se, a exemplo do que vem ocorrendo em outros países da América Latina, cresce também no Brasil o número de escolas privadas nas favelas. Para ele, isso é um bom sinal de reprovação da performance governamental na área educacional, e está disposto a pesquisar o assunto por aqui.
Particularmente, tenho para mim que isso somente pode ser verificado em relação a creches e escolinhas, que não são providas em número suficiente pelo Estado. Como há este gap público, o mercado gera as soluções, e é comum ver escolinhas em vilas e favelas dos grandes centros. O mesmo não ocorre quanto ao ensino fundamental. O sistema público é tão capilarizado e impõe tanta regulação para entrantes privados que até hoje o mercado não foi capaz de criar soluções viáveis para atingir as camada mais pobres da população. Escolas particulares populares são raríssimas - faltam incentivos.
Não é o caso, no entanto, do ensino público ser considerado bom por daqui - apenas não há outra alternativa razoável para os pobres.
Particularmente, tenho para mim que isso somente pode ser verificado em relação a creches e escolinhas, que não são providas em número suficiente pelo Estado. Como há este gap público, o mercado gera as soluções, e é comum ver escolinhas em vilas e favelas dos grandes centros. O mesmo não ocorre quanto ao ensino fundamental. O sistema público é tão capilarizado e impõe tanta regulação para entrantes privados que até hoje o mercado não foi capaz de criar soluções viáveis para atingir as camada mais pobres da população. Escolas particulares populares são raríssimas - faltam incentivos.
Não é o caso, no entanto, do ensino público ser considerado bom por daqui - apenas não há outra alternativa razoável para os pobres.
IEE em Beagá!
Coisa interessante - o Instituto de Estudos Empresariais, IEE - tem um Capítulo em Minas, cujo foco é educar jovens sobre as mazelas de um governo ilimitado.
terça-feira, 29 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Protesto no Cato
Mal havia acabado de comer meu teriaki congelado e sentado aqui em frente ao meu PC no Cato quando ouvi barulhos lá fora: "Back up! Back up!". Alguns carros de polícia pararam na rua. Mais barulho e confusão. Saímos todos para o Hall. Do lado de fora da parede de vidro, uma fila de policiais barrando a entrada e dezenas de manifestantes gritando e sacudindo cartazes como Keep 69 in Bed, Stop Global Warming, Anti-capitalism, Liberalism fuck the poor, Stop the War. Me senti em casa - até as roupas dos esquerdistas daqui são iguais aos dos esquerdistas do Brasil, o que prova, de certo modo, que globalização não tem ideologia.
P.S.: Só para os records, eles ainda são burros! O Cato sempre foi contra a guerra... Afe!
P.S.: Só para os records, eles ainda são burros! O Cato sempre foi contra a guerra... Afe!
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sexta-feira, 25 de julho de 2008
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